Em Washington, a FTC prepara ações para escrutinar riscos de chatbots à saúde mental de crianças, pedindo documentos a grandes empresas de tecnologia. Em paralelo, parlamentares introduziram propostas para restringir o uso de IA de países adversários por agências federais.
Nos tribunais, a Apple foi alvo de ação coletiva por suposto uso de livros protegidos no treinamento de modelos. No front regulatório global, a União Europeia manteve o cronograma de implementação do AI Act e trabalha em um código de prática para orientar cumprimento por modelos de uso geral; a Nvidia criticou proposta de lei americana (GAIN AI Act) por potencial distorção competitiva.
O debate mostra que, apesar de agendas distintas, EUA e UE convergem na busca por regras para modelos com “riscos sistêmicos”. Para empresas, o risco jurídico associado a direitos autorais cresce com novas ações e possíveis acordos bilionários, elevando o custo de conformidade. Já consumidores podem esperar mais transparência em rotulagem de conteúdo sintético em mercados como China e UE.
Investidores devem acompanhar desdobramentos legislativos no Congresso americano e detalhamento técnico do AI Act em Bruxelas, que afetarão cronogramas de produto, P&D e cadeias de chips.