O governo dos Estados Unidos adquiriu 9,9% das ações da Intel em um acordo avaliado em US$ 11 bilhões (R$ 59,6 bilhões), com 433,3 milhões de ações. O presidente Donald Trump compartilhou a informação em seu perfil na rede Truth Social, afirmando que os EUA ‘não pagaram nada’ pelas ações, que agora estão avaliadas em aproximadamente US$ 11 bilhões.
O acordo é ligado à liberação de US$ 8,87 bilhões em subsídios da lei CHIPS and Science Act, que visa fortalecer a produção de semicondutores nos Estados Unidos. Apesar das ações terem subido mais de 7% após o anúncio, analistas afirmam que esse investimento estatal não resolve os desafios enfrentados pela Intel em um mercado cada vez mais competitivo.
A Intel, que já enfrentou uma perda de participação de mercado, precisa de clientes e não apenas de capital para sua expansão. O acordo oferece um fôlego financeiro imediato para seu projeto ambicioso de construção de um polo de fabricação de chips em Ohio, embora o sucesso desse investimento dependa do apoio contínuo do mercado.
Este movimento ocorre em um contexto mais amplo, pois o governo dos EUA também está buscando parcerias com outras empresas de tecnologia, como a Nvidia e AMD, para garantir vantagens competitivas no setor de semicondutores.